A iluminação tem diversas missões: evidenciar móveis e objetos, criar um clima intimista ou cênico e ajudar diversos espaços a “conversarem” entre si. E estas atribuições de um projeto luminotécnico estão presentes em vários ambientes da Casa Cor Paraná deste ano. As opções, que vão desde discretos detalhes em LED a surpreendentes lustres de cristal, podem ser vistas (e sentidas!) até 5 de outubro no Cine Ribalta.

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Além de clarear, a luz dá significado ao lugar e produz sensações subjetivas. “Pode ressaltar ou isolar um discurso, um objeto ou um item arquitetônico. Também delimita espaço e tempo, funcionando como uma mensageira visual”, observa Jayme Bernardo, arquiteto responsável pelo “Lounge do Maestro”, da construtora Thá. O espaço conta com um lustre Baccarat surrealista, desenhado por Philippe Starck.
Em escritórios, por outro lado, a iluminação precisa ser funcional e dinamizar. No “Lounge Apolar”, o arquiteto Jorge Elmor apostou em um pendente em cobre do designer curitibano Alberth Diego. “A peça proporciona um aspecto industrial ao espaço, algo típico dos lofts nova iorquinos”, explica o profissional.

Em um quarto, o conceito deve ser outro. O aconchego é fundamental e a iluminação mais apropriada é a indireta. A arquiteta Tatielly Zammar, que assina o “Loft da Gourmet”, por exemplo, apostou em fitas de LED autocolantes. “É fácil de instalar e pode ser aplicada em sancas de gesso ou em mobiliário. Só é preciso uma tesoura comum e uma fonte de alimentação, que fica escondida”, salienta.

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